Curriculum vitae em artes visuais e breve histórico

 

Ricardo André Frantz

Caxias do Sul, Brasil, 1964

 

 

 

Formação

 

1987/90 – Bacharelado em Artes Plásticas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, habilitação em Pintura. Orientador Prof. Renato Heuser.

 

Exposições

Individuais

 

  • 2014: TerraPinturas de grandes dimensões. Galeria Municipal de Arte, Casa de Cultura Percy Vargas de Abreu e Lima, Caxias do Sul.
  • 2012: Eternos-efêmeros. Pinturas de grandes dimensões, Galeria de Arte da Fundação Ecarta, Porto Alegre. Curadoria de Chico Machado e intervenção sonora de Luciano Zanatta. Indicada para o Prêmio Açorianos da Prefeitura de Porto Alegre, categoria Destaque em Pintura.
  • 2010: PAZAMOR. Cartaz publicado nas ruas de Porto Alegre. Projeto Muffuletta+Arte, Porto Alegre.
  • 2007: Paisagens. Fotografias digitais em grandes formatos. Espaço Cultural da Sociedade dos Amigos da Praia de Torres.
  • 2006: Paisagens. Fotografias digitais em grandes formatos. Galeria Municipal de Arte, Casa de Cultura Percy Vargas de Abreu e Lima, Caxias do Sul.
  • 2002: Memorabilia. Fotografias, poesias e desenhos, Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho, Caxias do Sul.
  • 1998: Annedoto. Pinturas, desenhos e objetos. Galeria de Arte da Universidade de Caxias do Sul.
  • 1996: O que quer dizer? Instalação. Galeria Municipal de Arte, Casa de Cultura Percy Vargas de Abreu e Lima, Caxias do Sul.
  • 1994: Pinturas Grandes e Pinturas Pequenas. Instalação. Espaço Institucional do Instituto Estadual de Artes Visuais, Casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre.
  • 1992: Especulações. Pinturas, Galeria Municipal de Arte, Casa de Cultura Percy Vargas de Abreu e Lima, Caxias do Sul.
  • 1991: Ricardo Frantz. A convite do Núcleo de Artes Visuais de Caxias do Sul. Galeria de Arte do Clube Juvenil, Caxias do Sul.



Coletivas

 

  • 2019: Naturezas-Mortas e Outras Coisas. Galeria do Campus 8 da Universidade de Caxias do Sul. Curadoria de Jane Toss De Bhoni, Mara Galvani e Mayara Linhar
  • 2017: FIASCO - o frasco de Arlequim. Galeria Arte&Fato, Porto Alegre. Com Eduardo Miotto, Francisco Sanchez e Vladenir Costa. Curadoria de Leo Felipe.
  • 2016: Arte no Muro: a cidade e as pessoas, repintura do Muro da Avenida Mauá, Porto Alegre. Obra pública que envolveu dezenas de artistas e coletivos, comemorando os 224 anos de Porto Alegre e os 15 anos do Santander Ciltural. Curadoria de André Venzon.
  • 2013: Pintura: Modos de Usar. Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Porto Alegre. Organização de Marilice Corona. Indicada para o Prêmio Açorianos da Prefeitura de Porto Alegre, categoria Melhor Coletiva.
  • 2013: Modos de Ser e Estar no Mundo. Pinacoteca Barão de Santo Ângelo, Instituto de Artes da UFRGS, Porto Alegre. Curadoria de Cláudia Zanatta, Patrícia Bohrer e Rodrigo Núñez.
  • 2012: Distensões do Real. Exposição de inauguração do Espaço Cultural Feevale, Universidade Feevale, Novo Hamburgo. Curadoria de Clóvis Martins Costa.
  • 2012: NAVI Arte Postal. Organização do Núcleo de Artes Visuais de Caxias do Sul. Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho, Caxias do Sul.
  • 2010: Olhares II 2010 sobre a Memória de Caxias do Sul. Organização da Associação Moúsai e da Prefeitura Municipal de Caxias do Sul. Museu Municipal de Caxias do Sul.
  • 2010: Tempo Revisitado. Inauguração da sede do Acervo Municipal de Artes Plásticas. Organização Prefeitura Municipal / Secretaria Municipal da Cultura / Departamento de Memória e Patrimônio Cultural / Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho / Unidade de Artes Visuais. Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho. Curadoria de Odete Garbin.
  • 2007: Bienal B. Fotogaleria Virgilio Calegari, Casa de Cultura Mario Quintana, Porto Alegre. Curadoria de Gaby Benedict.
  • 2007: Multiplicidades. Galeria do Acervo Municipal de Artes Plásticas, Centro Municipal de Cultura Dr. Henrique Ordovás Filho, Caxias do Sul.
  • 2006: Incluído no mapeamento que o Núcleo de Artes Visuais de Caxias fez da produção relevante na região, com apoio da Prefeitura, que resultou no lançamento do website Balcão de Arte, onde eram apresentadas imagens de obras e informações sobre os artistas.
  • 2004: Exposição coletiva marcando a instalação do Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul em sua nova sede nos armazéns do Cais do Porto, Porto Alegre.
  • 2003: Lugares de Passagem. Galeria Municipal de Arte, Casa de Cultura Percy Vargas de Abreu e Lima, Caxias do Sul.
  • 2002: Sobre Tela. Pinacoteca Barão de Santo Ângelo, Instituto de Artes da UFRGS, Porto Alegre, e Galeria de Arte da Feevale, Novo Hamburgo.
  • 2001: Coletiva com Chico Machado e Fabiana Rossarolla. Galeria de Arte da Unicamp, Campinas. Curadoria de Geraldo Porto.
  • 2001: Divergências. Galeria Iberê Camargo, Usina do Gasômetro, Porto Alegre.
  • 2000: Bahz[Art]. Obras em parceria com Chico Machado. Galeria Obra Aberta, Porto Alegre.
  • 2000: II Salão de Arte Cidade de Porto Alegre. Obra em parceria com Chico Machado. Usina do Gasômetro, Porto Alegre.
  • 1999: Projeto João Fahrion 10 Anos. Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Casa de Cultura Mario Quintana, Porto Alegre. Curadoria de Ana Albani de Carvalho.
  • 1998: Salão de Arte Cidade de Porto Alegre. Obra em parceria com Chico Machado. Usina do Gasômetro, Porto Alegre.
  • 1998: Caneosso. Obras em parceria com Chico Machado. Centro Municipal de Cultura de Porto Alegre.
  • 1998: NAVI Mostra NAVI. Núcleo de Artes Visuais de Caxias do Sul.
  • 1998: Remetente. Espaço Cultural da Universidade Luterana do Brasil, Porto Alegre.
  • 1998: Alegria das Cores. Organização Núcleo de Artes Visuais de Caxias do Sul / Serviço Social do Comércio (SESC). Espaço Cultural do SESC, Caxias do Sul.
  • 1997: VIII Salão de Pintura Cidade de Porto Alegre. Espaço Cultural Edel Trade Center, Porto Alegre.
  • 1997: 17º Salão do Jovem Artista. Sede da Fundação Bienal de Artes Visuais do MERCOSUL, Porto Alegre.
  • 1996: NAVI 8 Anos. Organização Núcleo de Artes Visuais / Câmara Municipal de Caxias do Sul. Câmara Municipal de Caxias do Sul.
  • 1996: ArteSul 96. Panorâmica da arte do Rio Grande do Sul no período 1994/96. Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
  • 1996: Coletiva. Espaço Cultural Soho, Caxias do Sul.
  • 1996: Coletiva de Artistas do Edital 1995/1996. Galeria Municipal de Arte, Casa de Cultura Percy Vargas de Abreu e Lima, Caxias do Sul.
  • 1996: 5º Encontro Praiano de Pintura. Organização Casa de Cultura de Torres / Sociedade dos Amigos da Praia de Torres (SAPT), Espaço Cultural da SAPT, Torres.
  • 1996: Encontro com a Arte. Galeria de Arte do Recreio da Juventude, Caxias do Sul.
  • 1996: Projeto Antarctica Artes com a Folha. Ibirapuera, São Paulo. Curadoria de Nelson Brissac Peixoto, Lorenzo Mammi, Lisete Lagnado,  Estela Teixeira de Barros e Tadeu Jungle.
  • 1995: A América que nós Fizemos. Organização Núcleo de Artes Visuais de Caxias do Sul / Festa Nacional da Uva. Pavilhão de Exposições da Festa Nacional da Uva e Galeria Municipal de Arte, Caxias do Sul.
  • 1994: Jovem Pintura Figurativa no Rio Grande do Sul. Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre. Curadoria de Paulo Gomes.
  • 1994: Riquezas da Nossa Terra. Exposição e leilão beneficente. Organização do Núcleo de Artes Visuais de Caxias do Sul.
  • 1994: Leilão Anual da Anistia Internacional. Exposição e leilão beneficente. Núcleo de Artes Visuais de Caxias do Sul.
  • 1993: Carmo em Artes Plásticas. Exposição didática e palestra para os alunos. Colégio Nossa Senhora do Carmo, Caxias do Sul.
  • 1992: Arte de 3 Pólos. Galerias de Arte da Universidade de Caxias do Sul, Universidade de Santa Maria, Museu Leopoldo Gotuzzo de Pelotas e MAC-RS. Organização do Instituto Estadual de Artes Visuais, curadoria regional de Julieta Rigotto Eberle.
  • 1992: Abertura Oficial do Mês da Cultura. Organização Prefeitura Municipal de Caxias do Sul / Secretaria da Cultura de Santa Maria. Biblioteca Municipal de Caxias do Sul.
  • 1992: Novas Atitudes. Retrospectiva do Projeto João Fahrion 1989-1992. Instituto Estadual de Artes Visuais, Casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre.
  • 1992: 10ºSalão de Artes Plásticas da Câmara Municipal de Porto Alegre. Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Casa de Cultura Mário Quintana, Porto Alegre.
  • 1992: III Salão Latino-americano de Artes Plásticas. Salão do Banco do Brasil, Santa Maria. Menção Honrosa.
  • 1992: Participação na criação de um painel na Associação de Pais e Amigos de Deficientes Visuais, junto com Rita Brugger, Caxias do Sul.
  • 1992: Rever. Galeria Municipal de Arte, Casa de Cultura Percy Vargas de Abreu e Lima, Caxias do Sul.
  • 1992: Casa da Cultura 10 Anos. Galeria Municipal de Arte, Casa de Cultura Percy Vargas de Abreu e Lima, Caxias do Sul.
  • 1991: Coletiva de Abertura. Galeria Municipal de Arte, Casa de Cultura Percy Vargas de Abreu e Lima, Caxias do Sul.
  • 1991: Eppur si muove... Projeto João Fahrion. Organização do Instituto Estadual de Artes Visuais. Museu de Arte do Rio Grande do Sul.
  • 1990: Coletiva dos graduados em Artes Plásticas da UFRGS, turma 90/2. Reitoria da UFRGS, Porto Alegre.
  • 1990: Projeto: Exposição. Coletiva dos formandos em Artes Plásticas da UFRGS, turma 90/2. Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Porto Alegre.
  • 1986: Coletiva de Fim de Ano dos Alunos do Atelier Livre. Centro Municipal de Cultura de Porto Alegre.



Tem várias obras em coleções particulares em Porto Alegre, Caxias do Sul e Rio de Janeiro. Também tem obras no Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, no Acervo Artístico da Prefeitura de Porto Alegre, no Acervo Artístico da Prefeitura de Caxias do Sul e na Galeria de Arte da Unicamp. Tem verbete no Dicionário de Artes Plásticas no Rio Grande do Sul, de Décio Presser e Renato Rosa, e na Enciclopédia online de Artes Visuais do Itaú Cultural.

 

Durante sua associação com a banda Aristóteles de Ananias Jr. onde tocava violino, participou da criação de figurinos e cenários para shows e filmes em vídeo produzidos pela banda

 

Fotos suas disponibilizadas para uso livre circulam pela internet e estão presentes em mais de 50 mil websites, incluindo portais privados e públicos, blogs, artigos acadêmicos e reportagens. Alguns desses websites são de vasta popularidade, como a Wikipédia e a Encyclopedia Britannica online. Também apareceram em livros (incluindo capas) e outras publicações impressas editadas no Brasil e no exterior

 

Um currículo completo pode ser acessado neste link: independent.academia.edu/RicardoAndr%C3%A9Frantz/CurriculumVitae

 

Um ensaio autobiográfico pode ser encontrado aqui: www.academia.edu/7177029/Eu_..._que_bobagem..._Na_terceira_pessoa_ensaio_autobiografico_ao_modo_de_verbete

 

Aqui a página na Galeria Saatchi online: https://www.saatchionline.com/RicardoFrantz

 

Visite minha página em Academia.edu com ensaios sobre arte, história e museologia: independent.academia.edu/RicardoAndr%C3%A9Frantz

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BREVE HISTÓRICO

 

Iniciou sua produção em 1988, durante o período em que frequentava o Instituto de Artes da UFRGS. Até o ano de 2005 seu trabalho foi marcado pelo ecletismo, hibridismo e pela iconoclastia. Pesquisou inúmeras maneiras de criação, representação e apresentação dos seus trabalhos, com um marcado interesse pelo estudo da arte marginal e da cultura de massa, reciclando ícones e referências populares e imagens de quarta ou quinta geração, relacionando-os muitas vezes ao universo da cultura erudita em um contraponto que por vezes adquiria um caráter explosivo e desestruturador de conceitos consagrados. Foram importantes, neste período, as exposições individuais O que quer dizer?, Pinturas Grandes e Pinturas PequenasAnnedoto e a instalação que apresentou na coletiva Antarctica Artes com a Folha.

 

A partir de 2005, dando por esgotadas essas pesquisas, e sentindo a necessidade de reorganizar seu universo particular e re-observar o mundo exterior, passou a se dedicar exclusivamente à fotografia. A abordagem, agora, era radicalmente distinta: em vez de se concentrar no processo de criação, na linguagem formal e na contestação de paradigmas como objetivos principais do trabalho, os temas passaram a ganhar um papel mais destacado e definidor. Mesmo assim, a heterogeneidade dos procedimentos da fase anterior influenciou o tratamento dado às fotografias, rejeitando critérios "consensuais" de "perfeição técnica", e explorando texturas, granulações, desfoques e outros recursos tipicamente fotográficos, mas que acabavam por desvirtuar a "pureza" da fotografia para se aproximar de efeitos próprios à pintura ou ao desenho, e remetendo outra vez, indiretamente, à bad art e ao kitschAs obras mostradas na exposição individual Paisagens iilustram esta fase.

 

Isso não deixava de ser uma forma de experimentalismo mais brando e, por isso, mais acessível ao grande público, uma conciliação ora entendida como necessária para que a arte cumpra uma função social, já que antes muitas vezes se viu confrontado com a perplexidade e incompreensão do público leigo diante de suas propostas, anulando a possibilidade de criar um verdadeiro diálogo entre artista e observador e, sobretudo, não desejando confinar sua produção ao reduzido círculo dos iniciados nos arcanos de uma arte excessivamente esotérica.

 

Até 2011, sempre com fotografia, transitou por várias temáticas, desde a paisagem, trabalhada em um viés que se poderia qualificar como romântico, induzindo leituras específicas, até o registro quase jornalístico do cotidiano das ruas de Porto Alegre, numa abordagem que seguia o "princípio da não-intervenção", mas produzindo também algumas séries, como Poéticas da Tecnologia e Interregno, em que privilegiava o acaso e a exploração heterodoxa de recursos tecnológicos padronizados e as próprias limitações da tecnologia. 

 

Em 2011, sem abandonar a foto, voltou a trabalhar com a pintura com renovado interesse, e em breve espaço de tempo passou de um estilo gestual e expressionista, ocasionalmente usando fotos como base (série História da Paisagem), chegando ao fotorrealismo (série Intensificações), onde a origem fotográfica da imagem é um elemento importante para a significação da pintura, mais uma vez integrando referências oriundas de campos artísticos distintos. 

 

 

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Uma observação necessária:

 

Devo dizer que minha produção até 2005, por uma variedade de razões, é muito mal documentada. Os registros fotográficos que restaram desta fase são muitas vezes de baixíssima qualidade, dando só uma vaga idéia do que se tratava. O que se torna um problema sério porque muitas dessas obras foram destruídas, ou foram dadas para amigos e conhecidos que já perdi de vista há muitp tempo. Lamento por este inconveniente... Aproveito, porém, para solicitar que se você possuir alguma obra de minha autoria e puder mandar uma foto por email eu ficarei muito agradecido.

 

 

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